Tratamento para Fobias

Clinicamente, as fobias são classificadas como sendo um Transtorno de Ansiedade e podem ser definidas como um medo intenso e irracional e incessante de situações, objetos, atividades ou pessoas, cujo receio é altamente desproporcional em relação ao perigo real ou probabilidade de mal que este pode causar – por exemplo, o medo de palhaços, a Coulrofobia.
O medo associado a uma fobia vai além de uma simples aversão ou desconforto: A angústia causada pelo medo é tão intensa que o indivíduo faz o possível para evitar entrar em contato com o objeto de seu medo, e muitas vezes gastam uma enorme quantidade de tempo pensando se estão propensos a encontrá-lo em uma determinada situação.
Na verdade, se você tem uma fobia, provavelmente você já sabe que seu medo é irracional, porém é incapaz de controlá-lo.
Quando se trata de fobia, o indivíduo não consegue arriscar a experimentar o desconhecido, a ultrapassar a barreira do que acredita fazer mal e que deixa com medo.
A fobia pode existir em lugares muito grandes e com muita gente (agorafobia), porque dificilmente o indivíduo consegue escapar ou identificar pessoas conhecidas rapidamente, como quando está fora de casa, em um grande congestionamento ou em um Shopping Center em época de festas.
A fobia também pode ser em relação a objetos (seringa, faca, tesoura, etc.) e animais (barata, aranha, sapo, gato, etc.).
Comportamentos de fuga são comuns, já que o fóbico é determinado a ficar longe do seu medo específico. Quando forçado a enfrentar o objeto ou situação temida, o indivíduo experimenta um nível acentuado de sofrimento e ansiedade.
Os sintomas mais comuns incluem: ritmo cardíaco acelerado, tremores, sudorese, tremores, sensação de terror e uma urgência de se afastar do objeto da situação causadora do medo. De acordo com a DSM-V, as fobias são classificadas em três categorias:
Fobia específica – Envolvem o medo de uma situação ou objeto em particular. As fobias específicas mais comuns incluem: medo de altura, medo de avião, medo de elevadores, medo de agulhas, medo de dentistas, medo de água, medo de cobras, medo de aranhas, medo de cães.
Fobias sociais – Implicam um medo excessivo de ser envergonhado ou negativamente avaliado em uma situação social. Uma pessoa com uma fobia social vai evitar fazer atividades em público, como apresentar-se diante de outras pessoas, por exemplo.
Agorafobia – Envolve igualmente o medo de ser envergonhado, no entanto, a pessoa teme ter um ataque de pânico em um lugar ou situação da qual seria difícil escapar. O portador de agorafobia vai evitar dirigir, aglomerações e espaços abertos.
Técnicas mais frequentes no tratamento para fobias
Exposição ao que é temido – que poderá ser tanto imaginária quanto real, através de um processo por etapas definidas juntamente com o cliente;
Técnicas de relaxamento – apesar de não ser eficaz no tratamento, se utilizadas isoladamente, os exercícios de respiração, por exemplo, tendem a ajudar o paciente a se concentrar no aqui-agora e, assim, controlar os sintomas durante, ou até mesmo antes, dos episódios temidos;
Treino de habilidades sociais – que podem ocorrer na sessão através de ensaios comportamentais e/ou fora da sessão (tarefas de casa). O treino pode reduzir a ansiedade no confronto interpessoal nos casos de fobia social.
Contudo, entre técnicas e diálogos, o foco do psicólogo sempre será trazer o máximo de conforto, bem-estar e autoconhecimento ao paciente, para que ele consiga lidar de forma tranquila e saudável com situações que antes lhe causavam pavor, por meio da terapia.
5. Tratamentos Indicados
Tanto a Síndrome do Pânico quanto as condições de Medo e Fobia são condições complexas que só podem ser diagnosticadas por um profissional qualificado.
As opções de tratamento incluem psicoterapia realizada por psicólogo, medicamentos (sempre prescritos por um médico) e técnicas de relaxamento.
A psicoterapia pode ajudar o paciente de inúmeras maneiras, como o desenvolvimento de estratégias de enfrentamento enquanto os medicamentos funcionam para reduzir os níveis de ansiedade. Já as técnicas de relaxamento, além de também reduzirem a intensidade do medo, ajudam na gestão do estresse cotidiano.
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